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Mostrando postagens de agosto, 2018

Aquela tal maldição (Poesia)

Cada som projetado De mínimo impacto Incomoda os cinco cantos Audição, visão, paladar, Olfato Tato, fato; sabe Me perco com facilidade E depois da chegada da bruxa Isso virou normalidade Ela está nos adornos do meu quarto Refletida no espelho ao lado do criado-mudo Ela caminha sobre as paredes e sobre o piso Sobe as escadas afetadas, veste veludo puro Domina os armários Devolve fé aos desacreditados Deixa sua marca em cada passo Deus vou precisar de um marca-passo A cada barulho nos quartos O coração ameaça parar Um sorriso na memória, a maldição retorna E não consigo controlar Completamente enfeitiçado Rendido pelas tentações da vida Já que meu destino é ficar preso à algo Então que seja em minha prisão favorita