Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2018

Egoismo (Poesia)

Talvez seja eu Talvez eu seja você Talvez não sejamos dois Talvez eu esteja longe de saber A distancia, a irrelevância Nossos furos e promessas São fragmentos de desesperança De uma relação afundada na inércia Dois homens na frente de um espelho Ou quem sabe só seja reflexo Resultados da genética e da rotina De um universo complexo Talvez seja só eu Na real, não sei explicar A verdade irmão, é que as fases da vida são como estações E meu trem acabou de chegar.  Olá queridos e queridas aqui quem fala é o E.L (Que saudade) e e ssa foi a poesia de hoje... Voltei. Espero do fundo da minha alma que vocês tenham gostado e entendido a mensagem por trás dela. Se possível comentem e avaliem o post. Compartilhem o blog nas redes sociais e espalhem a loucura. Sigam o blog e se é sua primeira vez aqui na minha mente veja as outras poesias! E se ainda não curtiu, curta a nossa página no facebook:  https://www.facebook.com/filosofiadeumlouco .  Um grande abraço para todos vocês,  qu

Tensão (Crônica)

Roberto decidiu dessa vez pegar o elevador para chegar ao andar de seu escritório. Na verdade, esse momento pode parecer simples na vida de qualquer um, mas para a rotina “fitness” daquele trabalhador, usar o elevador era quase que um pecado, entretanto, aquele dia começou com uma chuva torrencial tão poderosa, que apesar de ter durado apenas três minutos e quarenta e sete segundos, foi capaz de acabar com o trânsito da marginal paulista. O caminho com o veiculo demorava em média, uma hora, doze minutos e treze segundos, multiplique esse valor por dois e então perceberás que não foi um dia fácil para nosso querido trabalhador. Estressado e sem esperanças de um mundo melhor o rapaz adentrou correndo ao saguão do prédio e nem deu bom dia para a recepcionista. Pensou em subir as escadas como de costume, mas também pensou em como não queria de forma alguma pensar em atividade física naquele momento... Optou pelo elevador.          Dentro daquele cubículo que se movimentava vertica

Poeta do absurdo (Poesia)

Quando o céu escurecer E o mundo se afundar no breu Estarei gravando em minhas folhas "O poeta do absurdo, sou eu" Quando a ordem ruir E o caos tomar conta dos seus Estarei nadando no vazio e dizendo "O poeta do absurdo, sou eu" Quando me encontrares escrevendo Em frente a estátua do anjo que se perdeu Rogarei aos céus frase sublime "O poeta do absurdo, sou eu" Quando por sobre a tragédia Eu poetizar sobre o que doeu Meu grito de dor será claro "O poeta do absurdo, sou eu" Porque quando os rios secarem E perder o sentido o nome Amadeu Encontrarás escrito no meu registro "O poeta do absurdo, sou eu" Quando a ciência quebrar todos os limites E o meio obrigá-lo a ser ateu Direcionarei a ti direto do fundo do poço "O poeta do absurdo, sou eu" Quando essa corrente de imperfeições Abraçar o coração que escureceu Sussurrarei suavemente em seus ouvidos "O poeta do absurdo, sou eu" Porque quando a